10 julho 2011

Acupuntura na ESMS


Para finalizar a semana da saúde, os formandos do EFA NS1 convidaram uma mestre em Acupuntura para que apresentasse as Medicinas Chinesas à comunidade educativa. Os formandos colocaram imensas questões e perceberam como podem estas medicinas alternativas contribuir beneficamente para o nosso bem-estar físico.

Ainda no segundo dia da semana da Saúde na Escola Secundária Martins Sarmento os formandos deram a conhecer à comunidade educativa um dos desportos mais completos de todos - as Danças de Salão. Uma turma da Escola POPULUM veio à escola fazer uma demosntração e ensinar-nos uns passinhos! A alegria e diversão marcou a noite ao sabor de diferentes ritmos.

Sessão Primeiros Soccorros - Suporte Básico de Vida (SBV)

Para o segundo dia da semana da Saúde o EFA NS1 convidou uma especialista em SBV para ensinar a todos os presentes que medidas tomar quando nos deparamos com alguém em perigo. Assistam aos vídeos e aprendam a salvar uma VIDA!
 

 


Campeões Mundiais de KickBoxing na nossa Escola



No âmbito da semana da saúde, trouxemos à escola, com o patrocínio do Vitória Sport Club, os campeões mundiais de kickboxing. O mestre explicou a modalidade, o tipo de treinos, as competições e depois os três convidados brindaram-nos com com uma sessão de treino, à qual se seguiu a descoberta de um novo talento entre os nossos alunos. Assistam aos vídeos e divirtam-se.

01 julho 2011

SEMANA DA SAÚDE


O ano lectivo está a acabar e como não poderia deixar de ser tinhamos que deixar, mais uma vez, a nossa marca! Preparámos, no âmbito do NG3 - Saúde - uma Semana da Saúde com actividades que irão decorrer durante três dias. Acompanhem o nosso blogue, pois dar-vos-emos o feedback das mesmas à medida que forem acontecendo. Apareçam!

EFA NS1 descobre o Porto

Aqui fica mais um relato visual de uma das nossas visitas. Divirtam-se!

25 junho 2011

DIÁRIO EFANS1

Diário EFA NS1







Todos os nomes ou referências a formadores e formandos foram substituídos por letras, para que não se fira a susceptibilidade de ninguém.
Eu (diário do EFA NS1) agradeço o contributo de todos os formandos para a minha existência, cujo principal propósito era levar-vos a reflectir e escrever, escrever e escrever…
Eu sou fruto das aulas de CLC1.
 
7 de Setembro de 2010

Hoje foi o primeiro dia de aulas. Senti-me um pouco perdida, pois já há alguns anos que não sabia o que era entrar numa sala de aulas.
Começámos pela apresentação dos colegas e, por incrível que pareça, não conhecia ninguém, mas sendo uma pessoa sociável, certamente que vou fazer grandes amigos.
Vinha cheia de expectativas, à procura de aprender conteúdos e saber aplicá-los no meu dia-a-dia, mas segundo a nossa mediadora as coisas não eram bem como todos nós pensávamos!
Segundo o Dr. X, nestes cursos aprendíamos matéria e não tínhamos que fazer portefólio. Qual não foi o meu espanto quando a nossa mediadora diz que até ao final do ano temos que fazer um portefólio!
Como as entrevistas foram individuais, posso concluir que ou sonhámos todos que não tínhamos que fazer um portefólio ou omitiu-se este pequeno grande pormenor para ninguém desistir das inscrições.
O que é certo é que a grande maioria veio ao engano, não era nada disto que estava à espera.
Como também não sou de desistir assim tão facilmente, vamos ver no que isto dá!


7 Setembro 2010
O primeiro dia de aulas fez-me relembrar os anos em que frequentei o ensino diurno. Foram umas horas de algum nervosismo e ansiedade para conhecer os colegas de turma, os professores e quais os objectivos a alcançar durante o ano lectivo.
No final das aulas fiquei contente com os novos colegas de turma, pois eram simpáticos e divertidos. Fiquei com a certeza de que as aulas não iriam ser uma seca, apesar da coordenadora ter dado uma aula “tipo diurno”, onde não me senti muito animado.



30 de Setembro de 2010

Um dos dias que mais me marcou desde que comecei este curso foi sem dúvida o meu primeiro dia. Como era uma aluna que estava em lista de espera comecei a frequentar as aulas 4 semanas após terem começado, ou seja, já todos se conheciam e eu estava um pouco a leste de tudo.
Quando cheguei à sala de aula sentei-me sozinha numa mesa de três lugares mas passado uns minutos descobri que o resto da mesa estava ocupada por dois irmãos que chegaram atrasados. Achei um pouco estranho que apesar de sermos adultos ninguém falou muito para mim ou tentou integrar-me em alguma coisa tirando duas das minhas colegas que no intervalo me convidaram para sentar com elas e ficámos a conversar.
Na última aula fizemos um trabalho em grupo e apesar de ainda achar que tinha “acabado de cair de pára-quedas” no meio daquilo tudo, comecei a achar a turma bastante agradável e divertida. O trabalho consistia em fazermos um debate e defendermos a nossa posição. Apesar de estar numa turma de adultos achei a actividade exactamente igual a quando fazia actividades do género no secundário normal, até faziam as mesmas “palhaçadas” e tudo.
Voltei para casa contente com a experiência e ansiosa por mais dias de aulas.


 7 de Dezembro de 2010

Querido diário,
Hoje fomos ao grupo Santiago. Foi fantástico.
Começámos mais tarde devido a alguns atrasos, mas correu tudo muito bem.
Fomos recebidos pelo senhor Joaquim Fernandes, director de informação do grupo. Ao início ele fez uma pequena introdução sobre o facto de estarmos ali (uma actividade que eles próprios incentivam), sobre o seu trabalho e a forma como o fazem.
Explicou-nos como começaram os jornais, a rádio, a revista e o sítio na internet. Mostrou-nos aparelhos antigos, coisas que nenhum de nós saberia usar e às quais não daríamos importância se não fosse a explicação do Sr. Joaquim. Tempos duros aqueles de antigamente com tais aparelhos. Explicou-nos também, sucintamente, como se fazia a edição de um jornal agora e como se fazia antigamente.
Visitámos muitas salas daquele espaço: sala de reuniões, de edição (nesta tirámos uma foto para sair na edição de amanhã) e, por fim visitámos a sala de rádio, e vimos o Locutor Mesquita a fazer um programa em directo. Que fixe! De vez em quando lá tínhamos que nos calar para não interferir na emissão, mas fizemos muitas perguntas, mais do que as que tínhamos planeado inicialmente. Somos mesmo curiosos!
Ficamos também a conhecer a parte humana das pessoas que trabalham ali, como eles ajudam muita gente e, por vezes, saem prejudicados. São grandes seres humanos.
Depois viemos para a escola acabar as aulas pois a Professora X já estava à nossa espera. Enfim, um dia cheeeeio!
E agora aqui estou eu, a contar-te mais um dia da minha vida, até amanhã!


9 de Dezembro de 2010

                 Hoje fui para a escola como é habitual e no primeiro tempo tive Y com o professor X, mas ele hoje veio acompanhado com a nossa X. Ela veio com ele para nos informar de que às 21.30 no centro cultural Vila Flor ia haver uma peça de teatro, cujo tema e autor já não me lembro. Mas ela achou interessante para nós e por apenas um euro fomos ver a peça de teatro. Eu toda entusiasmada, digo sim. A maior parte da turma também concordou, mas a colega Z não gostou muito da ideia e veio com a desculpa de que tínhamos muitos trabalhos e reflexões para entregar, que preferia ir para casa fazê-los do que ir ver a peça, então a X disse que falava com os professores, para eles darem mais algum tempo para a entrega das reflexões, mas mesmo assim a Z não gostou da ideia. Mas no dia seguinte os professores deram o tempo das aulas para fazermos o jantar de natal e para ir ao jantar a Z já não estava preocupada se tínhamos muitos trabalhos para entregar. Se não queria ir ver, não ia, agora prejudicar os colegas, isso é que não. A X então disse que os que quisessem ir iam e os outros ficariam nas aulas. Depois perguntámos a que hora acabava a peça de teatro e ela disse que deveria acabar por volta das 23 horas, mais dez menos dez minutos. Só que o Y não gostou nada de saber que a peça ia acabar mais tarde do que as aulas e começou a discutir com a X, dizendo que ela não pode mandar assim nas nossas vidas, pois às 23 horas tinha um compromisso, já que era para ir ao teatro tinha de avisar mais sedo. Não podia chegar ali e dizer que tínhamos de fazer isto ou aquilo! Eu achei atitude dele um tremendo disparate, ele até foi mal-educado em começar a discutir assim sem mais nem menos, com o tom de voz completamente alterado. Aquilo foi um absurdo. Tanto a Y como o Y exageraram e por causa deles ninguém foi ver a peça. E depois passam o tempo todo a dizer que a nossa turma não tem actividades interessantes e que o EF4 tem actividades melhores que as nossas.



12 de Dezembro de 2010
          Hoje na escola tive um dia bastante especial, como faço anos resolvi levar um bolo para festejar junto dos meus colegas e professores.
          Como sou muito esquecida e ando muitas vezes com a cabeça na lua, cheguei à escola e reparei que me tinha esquecido do bolo e do champanhe que comprei com tanto gosto para os meus colegas. Tive que ir a correr a casa buscar o que me tinha esquecido, ou seja, cheguei bastante atrasada à aula. Quando cheguei bati a porta e como não conseguia abrir fiquei a espera que me abrissem, pois como estava carregada com o bolo não o podia fazer sozinha. Quando me abriram a porta deram-me todos os parabéns; fiquei muito contente. Em seguida quando a aula terminou comemos o bolo e levámos o champanhe para bebermos no intervalo.
         Foi um dia diferente e especial para mim, não é todos os dias que se faz anos.


13 de Dezembro de 2010

                Certo dia cheguei à escola, era quarta-feira, já sabia o que me esperava: as aulas de Y e Y. Cheguei um pouco tarde, entrei na sala disse boa noite e sentei-me no meu lugar. Abri o computador e liguei o MSN. Como cheguei tarde o intervalo veio muito depressa quase nem dei conta, talvez por estar a falar com outras pessoas e outros temas que não tinha nada a ver com a aula.
                Mas, na verdade, o que me marcou foi a aula Y. A X chegou à sala com um tom frio e arrogante dizendo:
                - Meninos desliguem os computadores, hoje vamos elaborar um blogue.
                Ao inicio até achei a ideia engraçada, só que depois a professora disse para dar um nome ao blogue. Foram ditas algumas sugestões mas, a professora nesse dia não sei o que tinha só dava ouvidos a meia dúzia de alunos da turma. E quando alguém queria dizer alguma coisa dizia:
                - Já passei essa fase.
                - À frente.
                Não percebia aquilo; afinal estávamos a fazer uma coisa da turma ou só de alguns? Não podia dizer nada, fui obrigado a desligar o PC. Aquela aula estava a ser uma seca. Nesse dia cheguei a comentar que mais valia ter ficado em casa, estava mesmo frustrado, pois estava a assistir a uma coisa que também era minha e não podia participar.


17 de Dezembro de 2010

Neste dia fizemos o Jantar de Natal da nossa turma, no restaurante Mumadona. Foi um grande convívio.
São estes momentos que devem ser lembrados, com boa disposição, alegria e espírito de convívio, porque na escola são poucos os momentos que realmente passamos em harmonia –  é muito stress, sempre ocupados…
Por isso fico à espera do próximo jantar, para confraternizarmos mais um pouco e também espero que os professores tenham a oportunidade de vir, para também conhecermos o lado de convívio e de festa dos nossos superiores.

VENHA DE LÁ O PRÓXIMO!!!



4 de Janeiro de 2011

O dia 4 de Janeiro foi um dia que me marcou muito. Estava eu a pensar em desistir das aulas, porque comecei a sentir-me um pouco cansada, sentir-me longe de tudo e de todos. Conversando com o meu filho (ele que na minha opinião é uma das pessoas a ser prejudicado em relação ao meu regresso as aulas) pedi-lhe um conselho em relação à decisão que estava prestes a tomar. Em poucas palavras deu-me aquele apoio, a coragem, o carinho, aquele abraço  de encorajamento que tanto me fazia falta e disse uma frase que me tocou muito. ”Não deixes passar esta oportunidade entre os dedos, como esta não há duas vezes, é só mais um dos tantos sacrifícios que já passaram pela tua vida. Estou contigo quer vás, quer não estou ao teu lado sempre.” Isto levou-me a pensar duas vezes. Durante a semana não fui as aulas, mas fui falando sempre com uma grande amiga da turma que me dava apoio e me dizia para não desistir. Combinámos tomar um café no fim-de-semana e assim foi. Qual o meu espanto quando lá cheguei e estavam mais três colegas que são agora meus grandes amigos. Nunca pensei que os fosse ver ali. Depois de saberem que eu estava a pensar em desistir das aulas resolveram falar comigo. Nunca pensei que era querida por eles e tudo o que me disseram levou-me a pensar melhor na minha decisão. Todas aquelas palavras foram simples mas muito tocantes e sei que tenho ali amigos quer para os maus momentos quer para os  bons. Aprendi mais uma vez e espero aprender sempre com pessoas com mais experiências na vida. E sei que tenho na minha turma pessoas com quem posso contar quer nos bons quer nos maus momentos.


6 Janeiro de 2011

Janeiro nova etapa. O reencontro com os colegas e professores, de novo sentada na carteira da escola para aprender e reaprender. Em algumas disciplinas ou com alguns professores, não consigo entender o que eles pretendem. Acho que não se importam connosco, não se importam em nos conhecer, pois somos uma pequena sociedade, com objectivos diferentes de estar e ser. Gosto do estilo da professora X, na minha perspectiva é uma das professoras/es que mais puxa por nós e obriga os nossos neurónios a trabalhar.
Até breve.


16 de Janeiro de 2011

Querido diário venho desabafar contigo uma das coisas que me marcou hoje na escola.
A X disse uma coisa que não consigo entender nem mesmo engolir. Nesta aula estávamos a esclarecer algumas coisas sobre a reflexão dos telemóveis que não estavam bem. Ela exaltou-se e disse-nos de caras que o que estava em causa era o “brilho” dela, por isso queria que as reflexões fossem feitas como ela queria. E ainda tem o descaramento de mandar uns e-mails com letra grande como tivesse a gritar connosco.
Por ela ter dito aquilo já não consigo simpatizar com ela, pois no meu modo de ver as reflexões são nossas e não dela. De minha parte as reflexões não vão como ela as quer, se sou eu que estou a ser avaliada vou fazer como sei.


20 de Janeiro de 2011

No dia 20 de Janeiro como é costume, logo de manhã cedo, ao levantar, fiz a oração da manhã para cumprir o meu dever, porque sou católico praticante.
Em seguida tomei o pequeno almoço e fui dar de comer aos animais que tenho em casa e dar  um passeio pelo quintal. Depois fui para  o trabalho. Tinha um trabalho bastante forçado, porque era construir um muro de vedação em betão. Quase ao fim do dia tive o azar de fazer uma leve entorse no pé direito.
No fim do trabalho, cheguei a casa tomei banho, jantei, fui para a escola Martins Sarmento para cumprir mais um dia de aulas. Tudo correu normalmente. Fiquei especialmente satisfeito com as aulas, porque foi o dia em que soube o resultado da validação dos DRs da a 1ª UC. Não fiquei surpreendido com os resultados. Fiz os trabalhos normalmente e por fim cheguei a casa. Dei graças a Deus por mais um dia que correu dentro da normalidade, como um outro dia qualquer sem grandes perigos. 
               .                                                                                                                                           


31 de Janeiro de 2011

Querido diário:

Hoje foi dia da actividade integradora do EFA NS4, mais uma. O tema está relacionado com a nutrição, então lançaram-nos o convite para participar numa caminha até ao Parque da Cidade, seguido de um lanche.
Uma excelente ideia.
Deram início à actividade com uma palestra sobre a alimentação. Os seus constituintes: lípidos, proteínas, hidratos de carbono, etc.; nada que eu não saiba de trás para a frente e de olhos fechados. No fim da sessão, demos inicio à caminhada. Uma caminhada que até parecia que ia ser interessante, mas não foi bem assim.
Ao sair da escola em direcção ao Parque da Cidade, reparei que só três ou quatro elementos da turma organizadora participavam na caminha, os restantes éramos nós (EFA NS1) mais dois formadores. Estranho.
Ao chegar ao parque, em vez de fazermos o percurso completo, que implicava algumas barras e obstáculos físicos, não! Cortámos caminho, por ordem do X. Deu-me a entender que nem os formandos organizadores sabiam bem qual o percurso a percorrer.
Chegamos à escola. Ora o tema era alimentação equilibrada e saudável, ou pelo menos deveria ser. Como o EFA NS4 costuma surpreender-nos, a mesa do lanche continha: Queijo da Serra (logo um dos queijos com mais calorias), bolos (nenhum deles era light, ou pobre em hidratos de carbono), frango de churrasco com pele, frutas tropicais, vinhos, entre outros. Todos alimentos que, supostamente, não deveríamos consumir, quando estamos em época de dietas.
Vim embora com a ideia de que um dia vou mostrar como é que se faz uma actividade deste tipo.
Por agora é tudo, Diário.



1 de Fevereiro de 2011

                Hoje foi uma aula diferente. Começámos um novo Domínio de Referência. O tema que pude abordar foi o excerto de uma obra de Maria Teresa Gonzalez, intitulada “A Lua de Joana”. Alguns de nós já tinham ouvido falar desta obra, para outros era desconhecida. Para nos situar um pouco, a par do excerto, a Professora X fez um pequeno resumo do livro. O que é sempre bom, para quem desconhece a obra.
                Para mim, o grande acontecimento desta aula foi a Professora X chamar-me pelo meu segundo nome. Não estava à espera. Até me senti um pouco confusa. Isto de ter dois nomes próprios num mesmo espaço e num mesmo ambiente, faz com que eu não saiba quem sou!!! Mas isto passou, até ao momento em que nos foi pedido para escrever uma página de uma aula em forma de diário. Que iria eu escrever? De que aula? Qual o acontecimento? Não sabia como responder…
                Os ponteiros do relógio iam marcando o ritmo desta aula. No decorrer da mesma, já mais perto do final da aula, determinou-se uma data para a entrega deste trabalho. Que alívio! Tinha mais tempo para me entreter com este tema...
                Percorro o ano lectivo no pensamento, em busca de uma resposta. Coloco o olhar desde o passado até ao presente. Mas afinal, acerca de que tema trataria no meu trabalho? Não fosse eu ter «memória de peixe» … até que surgiu esta ideia: porque não escrever acerca desta mesma aula.
                Assim fica assinalado no meu diário o dia em que lhe comecei a dar vida.
                Passar da teoria para a experiência da escrita.

                São 21.15, hora de fazer um pequeno intervalo….







 11 de Fevereiro de 2011
                                
Após um dia longo e difícil de trabalho lá fui eu para as aulas. O espírito de estudante estava no auge, afinal o curso está a dar as últimas, já falta pouco para acabar.
Os primeiros 90 minutos de aulas até foram produtivos, consegui enviar uma das fichas que tinha em falta, nisto veio o intervalo e deu para dar umas risadas, porque todos juntos nunca ninguém diz nada de jeito, o ponto positivo é que dá sempre para rir.
Enfim, lá íamos todos ainda com o sorriso de orelha a orelha para nos dirigirmos à aula seguinte, quando alguém resolveu ser ainda mais engraçado do que as anedotas contadas no intervalo.
Não é que chegamos à sala e ela estava trancada por dentro? Pois!! As pessoas de inteligência superior à do normal acharam que fechar a porta e virem-se a rir dos colegas por não conseguirem entrar devia ser a maior habilidade nunca feita por outros antes.
Um colega lá conseguiu abrir a porta com aquele famoso truque que só os ladrões e a polícia deveriam saber. Entrámos. Encontrámos as fichas dos computadores desligadas e pelo chão, mas entre a frustração lá se arrumou a tenda.
Claro que com uma situação destas as coisas nunca poderiam ter um fim muito feliz.
Entramos na aula seguinte sem modos nem maneiras, a coisa deu mesmo para o torto, entre discussão e impropérios saíram actos impensáveis!
A boa disposição já era, a vontade de ir embora já pairava no ar e os verdadeiros engenheiros lá se faziam de inocentes e arranjavam desculpas que não existiam.
Enfim, a aula lá decorreu não muito como normal, mas lá se avançou no tempo.



 11 de Fevereiro de 2011


Foi numa sexta-feira. Estava eu e mais alguns colegas de turma na sala de aula com a professora X à espera do resto da turma. Entram seis colegas na sala e nada se passava. De repente entram na sala os restantes alunos, revoltados, zangados com o que os outros colegas lhes tinham feito. Tinham fechado a sala nº4 com as mochilas lá dentro. Revoltados e com razão, que deixaram de ter quando uma colega desatou a dizer palavrões sem respeitar a presença da professora na sala de aula.
Sem querer saber o motivo de tanta revolta a professora, zangada e desiludida com a turma, foi e com razão áspera com todos os alunos dizendo apenas para concluirmos a ficha de trabalho. Depois com o ambiente mais calmo a professora deu duas palavrinhas, quer dizer dois puxões de orelhas, na minha opinião bem dadas, para que aquilo não voltasse acontecer.




11  de Fevereiro de 2011

Principiei o dia como é costume. Logo de manhã cedo, ao levantar, fiz a oração da manhã para cumprir o meu dever, porque sou católico praticante.
Em seguida tomei o pequeno almoço e fui dar de comer aos animais que tenho em casa e dar  um passeio pelo quintal lá de casa a cantar. Em seguida fui  para o trabalho.    Durante o dia o trabalho correu de uma maneira fora do normal, porque quase todo o dia foi passado em reunião com engenheiros e arquitectos para analisar umas plantas de implantação para a elaboração de uns projectos  para  construção de umas vivendas. Foi um dia de trabalho muito importante para mim tecnicamente, porque nestas reuniões tiram-se boas ilações e aprende-se muito.
No fim  do trabalho cheguei a casa, jantei, preparei-me e fui para a escola.                                                                           Fiquei muito surpreendido com o comportamento da minha turma, na altura senti-me bastante desiludido e envergonhado com o comportamento com da turma. Acho que ficaram quase todos alterados por causa de um mal entendido, não fazia ideia que isto viesse a acontecer porque eu já tive várias turmas e esta turma para mim é considerada a mais honesta e mais unida que eu tive até hoje.
Espero que este comportamento não tire credibilidade e o respeito à turma, porque no final tudo se resolveu da melhor maneira e as aulas continuaram normalmente.
                Eu como mais experiente na vida, da turma, devo um pedido de desculpas à professora X, porque faço votos para que casos destes nunca mais voltem acontecer.


17 de Fevereiro de 2011
  
Hoje fizemos a experiência de extracção do ADN do kiwi e da banana. Além da professora x veio também um professor de biologia explicar-nos como se fazia essa experiência. O professor veio acompanhado com duas alunas do 11º ano diurno e foram elas que fizeram a primeira experiência. Assim ficou mais fácil para nós fazermos de seguida. Para elas foi um esforço estar ali, porque tinham teste de filosofia no dia seguinte logo pelas oito e meia da manhã. Depois de termos cortado o kiwi em bocados muito pequenos, colocámo-lo no almofariz e esmagámos muito bem com o pilão. Depois de ter adicionado todos os ingredientes que são necessários estivemos um pouco à espera mexendo a proveta. Conseguimos ver o ADN do kiwi, no fundo não serve para nada o ADN do kiwi, mas ficámos a saber como se faz e podemos fazer essas experiências muito facilmente em casa. Entretanto o professor de biologia e as suas alunas foram embora e nós ficamos a conversar um pouco com a professora X. Chegou a hora da aula da professora X. Como não tínhamos portáteis nem qualquer outro material, fizemos um pequeno lanche com o bolo que a Cátia levou, que por sinal estava muito bom. Um dia de aulas diferente, muito interessante, pois aprendi muita coisa nova.


20 de Fevereiro de 2011.
Como é habitual, desde que comecei o curso EFA, é a hora normal de acabar de jantar. Chega o momento de começar a fazer os meus trabalhos, nada melhor que o silêncio da noite, sem os ruídos do trânsito automóvel nem televisões ligadas. A minha concentração dá-se melhor com este ambiente!
Começo a organizar a minha pasta, com as fichas em suporte de papel, e revi com uma certa saudade os meus tempos de escola, aquele ditado que tinha feito há minutos atrás. Li aquelas frases, recordando o momento em que a minha professora as ditava ao ponto de sorrir comigo mesmo e verificar que aos 45 anos de idade me vejo a fazer um ditado. Parei de sorrir e comecei a pensar que realmente a atitude da professora ao pedir para se fazer este tipo de trabalho tinha uma razão de ser! A turma em geral está mesmo a precisar de ter mais horas de escrita para tentar reduzir o número de erros e como consequência, escrever melhor. Só nos fica bem saber escrever o português correctamente e como já referi no “trabalho da Mafalda” e em tom de reflexão, “faz parte da evolução do ser humano desenvolver os seus níveis intelectuais”.
Pois bem, este ditado não é mais do que uma parte desse percurso e dessa evolução desejada por quem quer melhorar o que já sabe e evoluir cada vez mais. Adorei este dia; com o sucedido na aula, as recordações da minha juventude e a realidade que vivo hoje como estudante. Com a ajuda deste curso, dos Professores e do bom ambiente entre colegas espero adquirir os conhecimentos fundamentais para conseguir o meu objectivo. Não me importava nada que este tipo de aula se repetisse. É um exemplo de que a “brincar a brincar” lá se vai aprendendo.



22 de Fevereiro de 2011

Para mim foi este dia muito especial, porque foi o dia dos meus anos. Além deste dia ser o meu aniversário, foi o dia de uma actividade. A actividade foi sobre a extracção do ADN. Esta actividade estava muito interessante. Tivemos que explicar à turma EFa 4 como se extraia o ADN de 3 frutos. Esses frutos eram o kiwi, banana e morango. Explicámos tudo passo a passo: para extrair o ADN eram precisos dois tubos de ensaio, liquido da loiça, sal, agua e álcool. Filmámos para pôr no blogue da nossa turma. O EFa 4 gostou muito da actividade. Depois fomos para a sala 4 onde nós preparámos um lanche. Havia duas mesas grandes de doces e aperitivos. Conversámos um pouco até perto das 10 e 30h da noite, entretanto a outra turma saiu, mas nós ficámos ainda na sala, pois cantaram-me os parabéns. Até parecia que a festa era só para mim! No fim disto tudo tivemos que arrumar tudo e fomos embora e cada um levou o que tinha sobrado do lanche. Foi uma actividade espectacular, gostei muito!



 28 de Fevereiro de 2011.
        Esta poderia ser uma página entre muitas, pois a minha vivência com este grupo que encontrei na escola, incluindo os Professores, daria para escrever um pequeno livro.
        Parei de escrever esta página durante alguns segundos, não muitos, apenas e só os suficientes para organizar os pensamentos e recordar alguns dos muitos e bons momentos passados. Não querendo referenciar um dia em especial, vou fazer deste mês passado como se de um dia só se tratasse e captar as palavras do sentimento que me toma de alegria nesta hora em que me sinto talvez um pouco inspirado para o marcar no meu diário e com isso não mais o esquecer.
        São momentos de espectacular boa disposição. São três horas por dia em que me abstenho dos problemas e sensações, boas e más, do dia-a-dia passado. Aqui vai o meu muito obrigado às pessoas que contribuem para isso.      
        Parei mais uma vez … recordei-me dos minutos que temos de intervalo, são sempre de uma alegria e boa disposição contagiante… Fala-se de tudo um pouco: de peripécias pessoais do dia que passou; de um ou outro acontecimento laboral; das últimas notícias sobre o país; das reflexões que faltam fazer para este ou aquele professor; enfim assuntos não faltam, mas o tempo tem que ser gerido e lá voltamos nós para a sala. O ambiente continua do melhor, salientando que para isso muito contribui a atitude dos formadores; esta mesma atitude que me leva a gostar cada vez mais de estar a frequentar este curso, com esta turma e estes professores. Venho notando e aplaudindo a preocupação de alguns professores, em proporcionar alguns momentos diferentes que, englobados nos temas a desenvolver no DR, como sendo Actividades Integradoras (ou não), certo é que passamos momentos de “descontracção integradora” e porque não dizer, se não fosse assim, talvez não os pudéssemos passar na nossa vida quotidiana. Mais uma vez, obrigado a todos vocês.


28 de Fevereiro de 2011

Hoje foi um bom dia.
Quando cheguei à escola, tínhamos uma actividade para fazer – a caminhada saudável. Ouvimos uma palestra sobre como nos devemos alimentar correctamente. Em seguida fomos então fazer a tal caminhada. Estava frio, mas com o andar até deu para aquecer. Nós tínhamos dois guias, não achei correctas algumas atitudes de alguns X e até mesmo de alguns alunos, porque tínhamos um itinerário a cumprir, mas houve pessoas que não o respeitaram. No final do percurso voltámos à escola e tínhamos um lanche à nossa espera, alguma comida era saudável outra nem por isso; o que achei mal. Então se antes da caminhada nos deram uma palestra sobre alimentação saudável, porquê depois darem totalmente o oposto? bolos, fritos, etc. O que foi melhor foi o convívio entre  turmas.
                                                                             


2 de Março de 2011

                Fizemos um debate subordinado ao tema “Urbanismo e Mobilidade” na aula de Y. O fio condutor foi “Cidade vs Aldeia”. Foi interessante e empolgante. O debate foi renhido, pois na questão cultural em que ninguém queria ficar a perder, eu com jeito e engenho consegui por a turma a rir-se da minha tirada - o hip hop é irmão gémeo dos cantares ao desafio”! A gargalhada foi geral e até a minha professora não resistiu a uma valente risada. Pena não haver mais debates quer nesta disciplina quer nas outras.
                          
                                                                                                                                     4 de Março de 2011         

Hoje fui ao teatro com toda a minha turma NS1…
Esta actividade foi-nos  proposta pelas Senhoras Professoras de X, indo de encontro ao tema do DR 2, do NG 7 “Saberes Fundamentais”. Connosco foram também alguns alunos de uma outra turma da nossa escola.
A peça tinha um nome muito peculiar “Então, e se…”. A mesma era representada por um grupo de jovens amadores. Alguns já com bastante à vontade, outros um pouco mais nervosos, mas com um resultado final muito positivo, isto é a minha apreciação claro, porque houve quem discordasse, mas no geral toda a minha turma gostou.
A peça desenrolavasse em torno de um sonho: todos os adolescentes queriam que os pais desaparecessem, para fazer as coisas à sua maneira sem ter que respeitar as ordens dos seus pais.
Gostei de assistir à peça e ver jovens adolescentes com muito valor a despontar, só é pena os apoios financeiros serem muito restritos, fazendo com que só se mantenha no teatro quem realmente gosta muito.


8 de Março de 2011

No dia oito de Março, dia de Carnaval, um dia lindo de sol, fui dar um passeio até à Povoa de Varzim. Fui dar um passeio à beira mar, fui passear de bicicleta na pista de ciclismo da Povoa até Vila do Conde, para apreciar as ondas e aliviar o stress.  A meio da tarde voltei para a minha aldeia para participar  na festa do Carnaval que fazemos  todos os anos e que eu ajudo a organizar. Tudo é feito com uma grande dedicação e com gosto de toda a população. Fazemos um cortejo com muitas pessoas trajadas e mascaradas e com tocadores de música popular, com as concertinas, flautas, tambores e pandeiretas, correndo parte da freguesia. Em seguida houve um desfile com prémios para os três melhores mascarados e com um júri para avaliar os melhores concorrentes. Finalmente a queima do Entrudo, seguida pela  tradicional fogueira de Carnaval que é uma tradição muito antiga na minha terra.                               
 

 18 Março de 2011

                Hoje o frágil planeta Terra foi o tema na aula de Y. Vimos um documentário da BBC, intitulado de “Pólo a pólo”. Tratou-se de um documentário acerca da migração de animais. Compreender e conhecer mais um pouco do solo que me sustenta é fascinante. O lado selvagem de uma beleza tocante. O toque do Criador para a sua criatura. A natureza está à minha disposição, não como um monte de lixo espalhado ao acaso, mas para dela, poder usufruir das maravilhas da criação.
                Pude ver no filme que existem lugares do mundo onde não existem as quatro estações; nos trópicos a intensidade dos raios da luz é constante ao longo do ano todo, daí se tornar uma maravilha rara. O oceano também nos pode oferecer maravilhas, como o tubarão branco, as focas… quando mais fundo é o mergulho mais a beleza nos é revelada.
                Neste tema da migração, não são só os seres humanos que migram. Os animais também vivem este processo ao longo das suas vidas. Também eles procuram melhores condições para sobreviverem. Algumas das espécies que migram ao longo do ano podem ser as renas, os elefantes, os tubarões brancos, já para não falar nas aves. Estas que talvez sejam as mais migratórias de todos os animais. Isto devido à influência das dinâmicas do ecossistema (o clima, os recursos alimentares e a própria reprodução). Se num lado do planeta o sol só aparece quatro meses, no outro é verão todo o ano. Assim os animais só terão três hipóteses: migram, hibernam ou enfrentam meses de privação extrema. Isto tudo devido às mudanças de temperaturas que fazem com que os alimentos começam a escassear. Deixa de existir vegetação. Se migram, partem em busca de alimentos. Sem água não pode haver vida; e esta está de um modo dividida pelo planeta de uma forma irregular.
                Muitas das vezes digo que o mundo é tão pequeno, mas na sua pequenez consegue esconder maravilhas como as que pudemos ver neste filme, desde paisagens a animais…



 01 de Abril de 2011.
        Amigo diário, venho mais uma vez ao teu encontro e desde já te vou pedir desculpa, pois não vou escrever as palavras de que gostarias. Ao invés do mês passado, hoje estou um pouco melancólico, vim directo para a cama, sem vontade de trabalhar nas reflexões e fichas de trabalho estando a aproveitar para descarregar a sensação um pouco confusa em que me encontro. Desde ontem, depois da aula de PRA que estou assim. Não seria normal, visto que na minha página anterior te descrevi a minha feliz vivência neste curso.
        Estou deveras desiludido e triste com os últimos acontecimentos e desentendimentos na minha turma, talvez da idade ou mesmo falta de experiência de vida, alguns colegas não se estão a coordenar amistosamente no que diz respeito a assuntos relacionados com este curso. Custa-me imenso saber que existem dois grupos definidos e referenciados como sendo de uma só turma e que se dividem por coisas insignificantes e até, por vezes, por nítidas criancices.
        Procuro estar isento de isto tudo, evitando tomar partidos por uns ou por outros e não quero com isto criar inimizades, mas está a ser difícil aguentar, visto que por vezes sinto que deveria intervir em certos assuntos e só não o faço para que não me ponham no grupo A ou grupo B. Claro que tenho as pessoas com quem passo mais tempo e mais converso, mas também porque as pessoas se dividem naturalmente sem pôr de parte os outros com quem se convive menos. Com isto não me estou a sentir bem, não gosto deste ambiente, não quero que digam que pertenço ao grupo A ou B, não quero ser “inimigo” de ninguém, ou melhor dizendo,”menos amigo de alguém”, não gosto de ver os professores a esforçarem-se e a dispor de tempo familiar para nos proporcionar momentos e trabalhos diferentes para as actividades integradoras, acabando por esbarrar na teimosia, na falta de consideração e porque não dizer na falta de ética dos formandos. Não compreendo como tão pouca gente origina tantos conflitos e contradições, inventando por vezes problemas onde eles não existem.
Talvez por estar um pouco fora da discussão, estava mais atento às contradições que surgiam, não interferia, porque não iria participar na actividade, mas meu amigo diário, espero bem que este ambiente melhore em tudo, para que seja mais motivador frequentar este curso. Assim me despeço do mês de Março. Continuo melancólico, desiludido e até chateado comigo mesmo por pensar que se tivesse interferido mais, poderia por vezes minorar os conflitos.


09 de Abril de 2011.
Olá meu amigo! Contigo volto a falar, utilizando o modo de expressão linguístico, que é a escrita. Matéria que foi abordada e desenvolvida nas aulas de CLC1 e que como vês, utilizo outro vocabulário para dizer simplesmente que te estou a escrever mais uma página.
        São 01:19 da noite de sexta para sábado, mais uma semana que passou da minha vida social, familiar e de estudante. Chegado de mais uns bons momentos passados com os meus colegas de turma e na companhia da formadora X (que continua a ser avaliada e com nota máxima pela dedicação que demonstra para com a turma EFA NS1), de uma visita guiada à minha querida cidade.
        Sinto-me um pouco esquisito, pois até a professora me chamou a atenção de que pareço um pouco cabisbaixo, ao ponto de querer ter uma “conversinha” comigo. Não sei muito bem o que se passa comigo, sinto que não sou a mesma pessoa que iniciou o curso, no sentido da boa disposição e participativo como normalmente procuro ser.
Já algumas vezes os colegas me chamaram a atenção de que ando muito calado e um pouco aéreo das coisas que se passam nas horas de curso. Não é de propósito, mas o facto é que eu próprio já notei que algumas coisas me estão a escapar, não sei como nem porquê, mas o certo é que não ando, nem me sinto como normalmente deveria andar e sentir. Na aula do hoje do Professor X, por exemplo, estava completamente perdido dos trabalhos que me faltam entregar, e se não fosse a minha amiga Z, iria voltar a fazer reflexões e fichas de trabalho que já anteriormente e atempadamente tinha enviado.
Sinto nestes momentos de reflexão, em que vou para o quarto e me deito no meu “leito de descanso”, que há algo que não está a bater certo. Não me estou a ver bem por dentro, pois não consigo descortinar, que defeito existe na minha atitude diária, para que estas coisas me aconteçam. Já pensei em desistir e como se tratasse de uma busca de opinião ou até de um concelho, já abordei ao de leve, com alguns amigos, a hipótese de desistir do curso, pois não me estou a sentir um contributo positivo e exemplar para a turma e com isso não quero transmitir o meu momento menos bom que estou a passar na minha vida de estudante. Até eu acho estranho, pelo simples facto de que estava sempre ansioso pelas 20:00, momento em que iria para um local onde me abstinha de tudo e todos para viver intensamente as três horas de aulas na companhia de novos amigos (alunos e Professores); e neste momento não sinto que isso esteja a acontecer. O que me vai dando forças é o facto de me aperceber que existem algumas pessoas que se esforçam para que, nós alunos, consigamos alcançar os nossos objectivos e que por vezes não olham a meios para nos facilitar a vida e conseguir um resultado final positivo. Meu amigo, tu e eu sabemos quem é (são) o (s) Professores(as) de que falo e também os amigos e companheiros de curso. Vou ter alguns dias de férias, que espero, sirvam para me ajudarem na minha decisão, pois nunca tive tantos trabalhos atrasados, desorganizados e com isto quero dizer que há já algum tempo não me dedico, como de costume, aos trabalhos que tenho de executar. Sinto alguma desmotivação e  continuo sem saber o que me leva a alimentar esta atitude  que eu próprio, olhando ao espelho, reprovo e repudio, pois não é isto que eu pretendo ser na vivência do meu dia-a-dia, não só para comigo mas também para com os outros. Nunca me senti assim, reconhecer o facto de que não estou normal, mas também não encontrar uma explicação plausível para que tal facto me esteja a acontecer não é fácil.
        Acontecimentos como os que te descrevi na pagina do diário anterior?
Talvez…
Não ter gostado ou melhor dizendo, não estar de acordo com uma avaliação? Talvez…
Não gostar da forma de como os assuntos são apresentados para fazer as reflexões, quando não são abordados as aulas…
Talvez…
Repetição de matérias de uns DR’s para outros?
Talvez…
Deveria existir mais empenho, por parte de alguém?
Talvez…
Talvez…talvez…Talvez… mas não só, acho que não é o suficiente para o que se está a passar comigo.
        Por isso, amigo diário, se encontrares algo que me ajude a contornar isto, agradeço que me digas e se possível me faça sonhar com a resposta para tudo isto.



 12 de Abril de 2011

                São 23h. Acabo de chegar a casa, neste último dia de aulas antes da Páscoa. Foi uma noite diferente. Durante as aulas pudemos conviver um pouco todos juntos. Partilhar momentos e falar de vários temas, entre os quais se salientou o tema do início das férias. A expressão que brotava do rosto de cada um de nós resumia-se à alegria.
                No final, fomos partilhar esta alegria com um dos costumes mais populares dos portugueses. Qual não é o português que não toma um café? Para começar o dia; para acordar; em casa,…  Claro que existem muitos que não o fazem.
                Foi uma noite de partilha e de crescermos juntos como turma que somos e da qual fazemos parte.
                Muitos de nós são trabalhadores e estudantes e chegar ao final de um dia de trabalho e ainda ir estudar, torna-se cansativo. Agora, podemos usufruir de um pouco de descanso, pelo menos do estudo…
                E assim, começam as nossas férias…
               
               



22 de Abril de 2011
No passado dia 8 de Abril, no âmbito do Núcleo Gerador “ Urbanismo e Mobilidade”, fizemos uma caminhada pelos locais históricos da cidade de Guimarães, com o auxilio de um MP3, que descreve a história dos principais pontos históricos e que nos foi cedido pelo Município de Guimarães. 
Esta caminhada foi realizada com o objectivo de ficarmos a conhecer um pouco melhor a cidade e para realizarmos um peddy paper, que vai de encontro a uma actividade integradora que vamos realizar no decorrer deste Núcleo Gerador.
Pessoalmente considero esta uma actividade excelente, para quem visitar a cidade, pois tem locais muito interessantes, bonitos e alguns com um historial que nem sequer imaginamos. Gostei muito do que vi e do que ouvi através do gravador, recomendo-o a toda a gente.




6 de Maio de 2011

Ao fim da tarde cheguei a casa, preparei-me e fui para  a escola para cumprir mais um dia de aulas.No âmbito da área de CLC tivemos uma sessão de esclarecimento que teve como protagonistas a PSP   e onde se falou da segurança rodoviária .Falou-se de várias coisas que devemos prevenir para não pormos a nossa condução em risco nem a dos outros, tal como não conduzir com excesso de álcool, não consumir drogas, ter atenção ao excesso de velocidade. Gostei imenso e fiquei bem esclarecido, porque foram focados vários pontos de grande importância para podermos meditar que, por vezes, a vida pode acabar em segundos. Com uma condução preventiva podemos evitar colocar a nossa vida e a dos outros em perigo.


 20 Maio de 2011

                Neste dia, conseguimos ‘expulsar’ os alunos e os professores da escola por alguns momentos. Ao organizarmos um peddy-paper pelo centro histórico de Guimarães, pudemos contar com a colaboração das turmas e dos formadores para uma realização ainda mais viva. Foi um pouco difícil, no início dar as indicações precisas, entregar o B.I. de cada grupo, aos quais eles acharam alguma piada, mas depois tudo se encaminhou bem. Foi uma maneira diferente de convivermos no final da actividade e de aprender mais um pouco acerca da própria história do centro de Guimarães.
                Algumas das actividades foram no âmbito de um pouco de exercício físico, como a corrida de estafeta entre as fontes no Largo D. João Franco.
                No fundo, a turma tentou colocar os temas abordados em cada Núcleo Gerador, desde a matemática colocada em prática na fonte do jardim do Carmo até ao Urbanismo e Mobilidade.
                Mais que a competição entre cada grupo, ressaltou a alegria e boa disposição ao longo da actividade, com algumas reclamações no final… nem sempre podemos agradar a todos….
Uma noite diferente… aproveitando o ar livre de uma cidade berço.

“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades,
lembrai-vos de que as grandes coisas do homem
 foram conquistadas do que parecia impossível.”



4 de Junho de 2011

No dia 4 de Junho organizamos uma actividade à Montanha da Penha.
Pelas 9 horas da manhã o grupo juntou-se todo no parque junto ao teleférico e cada um seguiu o seu destino rumo à Penha em diversos transportes. Uns de teleférico, outros de bicicleta, outros a pé, uns por atalhos, outros pela estrada, outros de tractor e de motorizada.
           Juntámo-nos todos em frente à igreja do Santuário da Penha, onde seguimos a actividade percorrendo várias partes importantes da montanha, como o Pio Nono, o parque de campismo, campo de jogos desportivos onde fizemos o piquenique, e ocupamos e resto do tempo com jogos tradicionais, como o salto à corda, o jogo das malhas o jogo das cartas e o futebol. Foi uma actividade muito importante onde toda gente trabalhou, conviveu e se divertiu.

23 junho 2011

AI - Corrida à Penha



No passado dia 11 o EFANS1 cumpriu mais uma actividade Integradora. No âmbito do Ng Urnabismo e Mobilidade os alunos resolveram fazer uma corrida até à Penha, utilizando, para o efeito, um diversificado leque de meios de transporte. A hora de partida foi igual para todos, mas nem todos chegaram à mesma hora. Assista aos dois vídeos em anexo e descubra como formandos e formadores se divertiram e saiba qual o meio de transporte vencedor.

26 maio 2011

Cantinho da Literatura


"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança"

António Gedeão 

"Passamos pelas coisas sem as ver, 
gastos, como animais envelhecidos: 
se alguém chama por nós não respondemos, 
se alguém nos pede amor não estremecemos, 
como frutos de sombra sem sabor, 
vamos caindo ao chão, apodrecidos"
Eugénio de Andrade

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
A. Saint-Exupéry

"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... "
A. Saint-Exupéry

"Gato que brincas na rua,
Invejo a sorte que é tua.Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu."

Fernando Pessoa

"Transforma-se o amador na cousa amada,
por virtude do muito imaginar; 

não tenho logo mais que desejar, 
pois em mim tenho a parte desejada. 
Se nela está minha alma transformada, 
que mais deseja o corpo de alcançar? 
Em si sómente pode descansar, 
sois consigo tal alma está liada. 
 Mas esta linda e pura semideia, 
que, como o acidente em seu sujeito, 
assim co'a alma minha se conforma, 
está no pensamento como ideia; 
o vivo e puro amor de que sou feito, 
como matéria simples busca a forma." 
Luís de Camões